Esqueça as flores, os eletrodomésticos, as roupas fabricadas em série. As mães têm direito à arte, à criatividade, ao bom humor. Seus filhos e filhas não merecem ser condenados ao consumismo e à mesmice. Por isso, no mês das mães a FeirArteira – realizada em 5 de maio no bar Divina Comédia – ofereceu opções singulares de presente. Os participantes também exercitam a solidariedade pois parte da renda foi revertida para os projetos sociais da Alice.
A arte é a mais antiga expressão de comunicação do homem, mas passou a ser uma espécie de propriedade dos ungidos. A arte é necessária, pública, transformadora, mas está encarcerada nos museus e galerias. A arte é revolucionária, mas hoje foi absorvida pelo mercado capitalista. A arte pode inspirar atitudes cotidianas criativas e reinventar a vida.
Essa é a razão de existir dos Arteiros – uma comunidade criativa e solidária composta de artistas visuais, cartunistas, fotógrafos,
escritores, e artesãos e músicos. Também agrega um brechó com roupas customizadas por alguns dos expositores. O grupo é vinculado à ALICE, entidade que há 18 anos defende o direito à comunicação, à arte e a outras formas de expressão comprometidas com o consumo conscientes e com uma sociedade mais justa.
Na FeirArteira de maio expuseram seus trabalhos os cartunistas Santiago, Moa, Edgar Vasques e Rafael Correa; os artistas visuais
Augusto Abreu, Ernani Chaves, Amaro Abreu e Guilherme Guterres; os fotógrafos Otávio Teixeira, Marco Nedeff, Eneida Serrano e Luiz Abreu; o joalheiro Antonio Perra, as artesãs Nina de Oliveira, Mariza Rigo, Rosina Duarte; os escritores Rafael Guimarãens, José Antônio Silva, Dois Santos dos Santos; os músicos Vinícius Correa e Cláudio Veiga (Batuque de Cordas), Nivaldo José e Maria Lúcia.
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