







A ALICE é uma organização sem fins lucrativos, que desde 1999 trabalha para revelar o que a sociedade não vê, defendendo o direito de todos à comunicação, à cultura, à arte e à convivência harmônica em uma sociedade sustentável. Nessa linha, desenvolve projetos alternativos e autônomos envolvendo comunidades ignoradas pela mídia tradicional e negligenciadas pelas políticas públicas. Assim, contribui para democratizar e qualificar a informação no país, alinhando-se à luta por um mundo mais justo. Está inscrita no CNPJ sob o nº 07.187.987/0001-44, endereço eletrônico alice@alice.org.br – www.alice.org.br.
A Alice é formada por pessoas de diversas idades e profissões interessadas em lutar por uma sociedade mais justa e equilibrada tanto em nível social quanto ecológico, valendo-se a comunicação, da arte, da criatividade, da solidariedade e das relações democráticas.
Constituída informalmente em 1º de julho de 1998, foi registrada no Cartório de Pessoas Jurídicas de Porto Alegre como associação civil de direito privado sem fins econômicos em 17 de janeiro de 2005.
Os projetos são desenvolvidos no Rio Grande do Sul, em especial em Porto Alegre, região metropolitana e Bagé
A comunicação brasileira está nas mãos de poucos(seis grandes grupos empresariais) e longe do controle público e longe do controle público da sociedade. A arte vive encerrada em museus e galerias. As pessoas tendem a gravitar em torno de seus interesses pessoais. A Alice se propõe contribuir para reverter esta lógica, trabalhando por meio de grupos solidários e democráticos.
A Alice baseia sua estratégia nas seguintes linhas e projetos:
Estimula as mídias alternativas entre populações sem representação na mídia, em especial as de baixa renda. Além de proporcionar um canal de voz – que garanta a visibilidade de tais grupos – utiliza a comunicação como um meio de incentivar a auto-estima e instigar o debate sobre direitos, formas de organização e alternativas de renda dentro dos princípios da Economia Solidária. As publicações produzidas por essas populações sob a orientação dos jornalistas da Alice também proporcionam aos seus leitores o conhecimento e a reflexão sobre uma realidade que não aparece na grande mídia. Assim, contribui para a formação do pensamento crítico e subsidia a formulação de políticas pública.
Jornal Boca de Rua – feito e vendido por pessoas com vivência de rua em Porto Alegre desde 2001
Jornal Almanaque – feito por mulheres idosas da cidade de Bagé desde 2006
Coleção Mulheres Perdidas e Achadas – trilogia composta por três livretos : Almanaque (feito por mulheres idosas de Bagé) , Mariposa (feito por prostitutas), e Pombo Correio (feito por presidiárias do regime semi-aberto)
Realiza oficinas destinadas ao público em geral – em especial educadores, estudantes e pessoas que atuam na área social – com a finalidade de transformar consumidores de informação em leitores críticos, informados sobre a situação da comunicação no país e capazes de multiplicar tais conhecimentos em seus grupos de atuação. Também socializa a metodologia desenvolvida nos grupos de comunicação da linha “Outras Vozes” para os interessados em organizar veículos alternativos.
Incomuns Mortais – formação e metodologia de trabalho dos grupos de comunicação da Alice
SOS Comunicação – Estratégias de divulgação livre e alternativa para instituições ligados à área social.
Des(dez) mandamentos da Mídia – Leitura crítica dos Meios de Comunicação
Recuperação da memória do período da ditadura militar, historicamente sonegada após a abertura política, por meio da organização de publicações, de exposições fotográficas itinerantes e de monumentos sobre os chamados Anos de Chumbo, instalados em diversas cidades brasileiras. Parte desse trabalho foi desenvolvido mediante convênios com a Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República e da Comissão da Anistia/Ministério da Justiça.
Direito à Memória e à Verdade – exposições itinerantes e memorais em homenagem aos mortos e desaparecidos durante a ditadura militar brasileira.
Anistia e Democracia – exposição fotográfica sobre tema da Anistia, pós ditadura militar.
Trilhas da Anistia – monumentos e memoriais que demarcam a passagem da Caravana da Anistia por cidades brasileiras
Ausências Brasil – exposição fotográfica idealizada pelo fotógrafo argentino Gustavo Germano, que remontou antigas fotos familiares, com os mesmos cenários e personagens, mas sem a presença das pessoas assassinadas durante a ditadura militar.
Estimula a democratização de várias formas de arte como meios de comunicação entre as pessoas, articulando a formação de grupos e eventos autogeridos e comprometidos com uma sociedade mais justa e uma natureza protegida.
Sarau Amigos da Alice – Encontro híbrido que mescla música, artes plásticas/gráficas, fotografia, artesanato, literatura, comunicação e direitos humanos. Na prática, isso se traduz em um encontro mensal realizado em um centro cultural onde músicos se apresentam e são comercializados trabalhos artísticos. Parte da renda obtida é revertida para os projetos sociais desenvolvidos pela Alice. O Sarau também abre espaço para a divulgação de trabalhos realizados por outras ongs, coletivos e movimentos da cidade, além de shows, espetáculos teatrais e exposições.
FeirArteira – Realizada pelo grupo Os Arteiros, reúne artistas plásticos/gráficos, fotógrafos, músicos, artesãos, escritores e pessoas que desenvolvem trabalhos comprometidos com uma sociedade mais justa, democrática e ecologicamente sustentável. A Feira congrega diversas linguagens e gerações, gravitando em torno da valorização dos talentos locais e o incentivo ao consumo consciente num espaço de convivência onde predominam a confiança e a plena vivência da cidadania.
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